A Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) adotou um conjunto de medidas para acelerar e
modernizar a análise do registro de novos produtos. Uma das novidades é a
criação do Sistema de Registro Eletrônico de Medicamentos. A ferramenta vai
reduzir em até 40% o tempo de análise de cada pedido. Para agilizar esse
processo, serão contratados 314 novos servidores para a Anvisa. Com isso, dobra
a capacidade da Agência para a inspeção de laboratórios e a análise de registro
de medicamentos e produtos para a saúde.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha,
explica que essa iniciativa vai permitir que os remédios sejam registrados pela
Anvisa no menor prazo possível. “A ideia é nunca mais ter um remédio, desses
prioritários com mais de 180 dias, sem analise da Anvisa. Para ser ter uma
ideia, hoje o que é do SUS, qualquer medicamentos do SUS, ele era um ano e meio
para o registro. No começo de 2011, na primeira etapa do contrato de gestão do
ministério da Saúde com a Anvisa isso reduziu para nove meses, nós vamos
reduzir isso de nove para até seis meses, no máximo. O que é de inovação, como
são produtos inovadores nossa meta é garantir que seja de seis meses o registro
desses produtos inovadores”, explica o ministro.
O ministro Padilha diz ainda que o
conjunto de medidas para acelerar e modernizar a análise do registro de novos
produtos apresentado pela Anvisa prevê também mais rapidez para o registro de
medicamentos genéricos. “A outra meta que vai ter nesse contrato até o final do
ano não existir nenhum pedido de renovação de registro de medicamentos
genéricos, de similares, que hoje tem mais de 1.600 pedidos com mais de seis
meses na fila, até o final do ano não ter nenhum pedido com mais de 180 dias
sem análise”, destaca.
O Sistema de Registro Eletrônico de
Medicamentos da Anvisa começa a funcionar no dia15 de abril. Para saber mais,
acesse: www.anvisa.gov.br.
Fonte: Hortência Guedes / Web Rádio
Saúde