Dr. Jean Martin Charcot
Por Antonio Jorge de Melo
Continuação (http://falandosobreela.blogspot.com.br/2012/02/ela-quase-dois-seculos-de-historia.html)
a) Estudos Epidemiológicos Regionais:
1 – O primeiro estudo - Aspectos epidemiológicos da esclerose lateral amiotrófica na cidade do Rio de Janeiro, foi realizado em 1983, pelo Dr. José Mauro Braz Lima e colaboradores. O estudo foi baseado nos dados de morbidade e mortalidade do Instituto de Neurologia Deolindo Couto (INDC/UFRJ), correspondentes a um período de 15 anos (1963 a1977) de 136 pacientes com ELA. 92 homens (67.6%) e 44 mulheres (32.2%) uma taxa de 2:1.
A média de Idade foi de 48,38 anos, sendo que 51,14% tinham idade menor que 50 anos. A maioria eram brancos (63,97%), seguidos de 20,58% de pardos e 15,44% de negros. O Coeficiente de Mortalidade 1965 – 1974 (10 anos), variou de 0,3 – 0,9/100,000. Os sintomas iniciais começaram nos membros superiores em 50,73% dos pacientes, nos membros inferiores em 34,55% e, disartia e disfagia em 14,70%.
2 – Realizado no Rio de Janeiro - RJ em 1991, abrangendo um período de 7 anos (1979– 1986), por Gomes M. M. – Envelhecimento e o aumento das doenças amiotróficas:Epidemiologia das doenças (crônicas) das células do corno anterior da medula.
3 – Realizado em São Paulo - SP em 1998, abrangendo um período de 6 anos (1991 –
1997), por Moraes L, Goldbaum M, Silva HCA, Callegaro D. – Taxa de incidência de esclerose lateral amiotrófica na cidade de São Paulo.
4 – Realizado em Fortaleza – CE em 1999, abrangendo um período de 9 anos (1980 –1999), por Castro-Costa CM, Oriá RB, Machado-Filho JA et al. – ELA. Análise clínica de 78 casos de Fortaleza (nordeste do Brasil).
5 – Realizado em Salvador – BA em 2000, abragendo um período de 2 anos (1997 –1999), por Antônio de Souza Andrade e colaboradores – Perfil clínico do paciente comesclerose lateral amiotrófica na Bahia – Brasil.
6 – Realizado em Curitiba – PR em 2002, abrangendo um período de 14 anos (1977 –2001), por Lineu César Werneck e colaboradores – Estudo clínico-epidemiológico de 226 casos de ELA.
b) Estudo Epidemiológico Nacional: O único estudo epidemiológico nacional foi realizado em 1998 por iniciativa da ABRELA e Aventis Farma, com a participação dos principais centros de referência e de 168 neurologistas de várias regiões do país.
Os autores deste trabalho foram: Flávia Dietrich-Neto, Dagoberto Callegaro, Elza Dias Tosta, Helga Almeida Silva, Maria Elizabeth Ferraz, José Mauro Braz Lima, Acary Souza Bulle Oliveira.
O tema: Esclerose Lateral Amiotrófica no Brasil: registro nacional, 1998.
Foram incluídos no trabalho 443 pacientes de várias regiões do Brasil, sendo 259
homens (58,5%) e mulheres 184(41,5%), com uma taxa de 1.4/1. A média de idade foi 52 anos ±13, e a mediana 52 anos de idade. A forma clínica inicial mais freqüente encontrada no estudo foi a espinhal. Apresentamos a tabela 3 com as formas clínicas e as demais características da maneira como aparece no artigo.
Os autores concluem que, as características epidemiológicas da doença são semelhantes a dos estudos internacionais, exceto para a idade dos primeiros sintomas (pacientes brasileiros são mais jovens).
Os estudos epidemiológicos aparecem na literatura médica nacional somente a partir da década de 1980. Até o momento atual foram realizados seis estudos epidemiológicos regionais e um estudo nacional, conforme apresentamos a seguir.
a) Estudos Epidemiológicos Regionais:
1 – O primeiro estudo - Aspectos epidemiológicos da esclerose lateral amiotrófica na cidade do Rio de Janeiro, foi realizado em 1983, pelo Dr. José Mauro Braz Lima e colaboradores. O estudo foi baseado nos dados de morbidade e mortalidade do Instituto de Neurologia Deolindo Couto (INDC/UFRJ), correspondentes a um período de 15 anos (1963 a1977) de 136 pacientes com ELA. 92 homens (67.6%) e 44 mulheres (32.2%) uma taxa de 2:1.
A média de Idade foi de 48,38 anos, sendo que 51,14% tinham idade menor que 50 anos. A maioria eram brancos (63,97%), seguidos de 20,58% de pardos e 15,44% de negros. O Coeficiente de Mortalidade 1965 – 1974 (10 anos), variou de 0,3 – 0,9/100,000. Os sintomas iniciais começaram nos membros superiores em 50,73% dos pacientes, nos membros inferiores em 34,55% e, disartia e disfagia em 14,70%.
2 – Realizado no Rio de Janeiro - RJ em 1991, abrangendo um período de 7 anos (1979– 1986), por Gomes M. M. – Envelhecimento e o aumento das doenças amiotróficas:
Epidemiologia das doenças (crônicas) das células do corno anterior da medula.
3 – Realizado em São Paulo - SP em 1998, abrangendo um período de 6 anos (1991 –1997), por Moraes L, Goldbaum M, Silva HCA, Callegaro D. – Taxa de incidência deesclerose lateral amiotrófica na cidade de São Paulo.
4 – Realizado em Fortaleza – CE em 1999, abrangendo um período de 9 anos (1980 –1999), por Castro-Costa CM, Oriá RB, Machado-Filho JA et al. – ELA. Análise clínica de 78 casos de Fortaleza (nordeste do Brasil).
5 – Realizado em Salvador – BA em 2000, abragendo um período de 2 anos (1997 –1999), por Antônio de Souza Andrade e colaboradores – Perfil clínico do paciente com esclerose lateral amiotrófica na Bahia – Brasil.
6 – Realizado em Curitiba – PR em 2002, abrangendo um período de 14 anos (1977 –
2001), por Lineu César Werneck e colaboradores – Estudo clínico-epidemiológico de 226 casos de ELA.
b) Estudo Epidemiológico Nacional:
O único estudo epidemiológico nacional foi realizado em 1998 por iniciativa da ABRELA e Aventis Farma, com a participação dos principais centros de referência e de 168 neurologistas de várias regiões do país.
Os autores deste trabalho foram: Flávia Dietrich-Neto, Dagoberto Callegaro, Elza Dias Tosta, Helga Almeida Silva, Maria Elizabeth Ferraz, José Mauro Braz Lima, Acary Souza Bulle Oliveira. O tema: Esclerose Lateral Amiotrófica no Brasil: registro nacional, 1998. Foram incluídos no trabalho 443 pacientes de várias regiões do Brasil, sendo 259 homens (58,5%) e mulheres 184(41,5%), com uma taxa de 1.4/1. A média de idade foi 52 anos ±13, e a mediana 52 anos de idade. A forma clínica inicial mais freqüente encontrada no estudo foi a espinhal. Apresentamos a tabela 3 com as formas clínicas e as demais características da maneira como aparece no artigo.
Os autores concluem que, as características epidemiológicas da doença são semelhantesa dos estudos internacionais, exceto para a idade dos primeiros sintomas (pacientes brasileiros são mais jovens).
FONTE:
http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2006/