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Em 2009 fui diagnosticado com uma doença do neurônio motor (DNM) Trata-se de uma doença neuromuscular, progressiva, degenerativa e sem cura. Mesmo assim insisto que vale a pena viver e lutar para que pesquisas, tratamentos paliativos, novos tratamentos cheguem ao Brasil no tempo + breve possível, alem do respeito no cumprimento dos nossos direitos. .

3 de set. de 2013

Terapia Celular em ELA no Brasil: esperança x realidade


 
Dr Hemersom e família

 
Por Antônio Jorge de Melo



A primeira vez  em que ouvir falar em Neuralstem e “células-tronco neurais adultas”, ou “NSI 566” foi em outubro/2011, oportunidade em que postamos pela primeira vez a matéria intitulada “A ESPERANÇA QUE VEM DE ATLANTA”.
(http://falandosobreela.blogspot.com.br/2011/10/esperanca-que-vem-de-atlanta.html),

 que depois virou uma continuidade em nossas matérias divulgadas à medida que a Neuralstem avançava com suas pesquisas e publicava os resultados.

Naqueles dias alguns  Geneticistas e Pesquisadores brasileiros falavam explicitamente que não acreditavam na terapia com células-trono adultas em doenças genéticas (a ELA é uma doença genética), e apresentavam as suas argumentações. O tempo passou, e hoje as pesquisas apontam para uma importante viabilidade dessas células serem sim utilizadas na ELA , não para uma cura radical, mas para um retardamento dos sintomas, ou até quem sabe, uma regressão dos sintomas, fato verificado no paciente Ted Harada (foto), que aparece inclusive na primeira matéria que aqui já citamos, e que continua fazendo parte do grupo em estudo.

Terapia com ct neurais adultas
 
Acabo de ler a notícia postada pelo médico Alagoano e paciente de ELA, Dr Hemerson Casado de que ele irá aos EUA para um encontro com o CeO da Neuralstem, Mr Gear, oportunidade em que eles estarão discutindo um plano de viabilidade para que as pesquisas da Neuralstem com suas “NSI 566” em ELA possam também ser realizadas no Brasil, a exemplo do que já ocorre nos EUA e em breve no México, alem de outros países que utilizarão essas mesmas células-tronco em outras indicações,  como Lesão Medular e sequelas de AVC na Coreia do sul e China.

Sem sombra de dúvida eu, falando na condição de um paciente de ELA que sonha com o inicio das pesquisas com células-tronco em ELA aqui no Brasil, me sinto muito a vontade para dizer que o que ontem era apenas uma vaga e longínqua esperança hoje começa a se transformar em realidade. Dr Hemerson que o diga!!!