A Universidade de Washington, EUA, está recrutando pacientes
com ELA para um ensaio clínico Fase II, a fim de determinar se a mexiletina é segura e eficaz
em pessoas com ELA. Neste teste, alguns participantes tomarão 300 miligramas de mexiletina,
outros irão tomar 900 miligramas e outros placebo (estudo droga inativa). A
segurança e a eficácia destas doses serão comparadas para ver se uma é melhor
que a outra.
A mexiletina é um bloqueador dos canais de sódio
dependentes da utilização que foi aprovado pelo FDA (Food and Drug
Administration) ao longo de décadas para o tratamento de arritmias cardíacas e,
mais recentemente, para o tratamento da dor neuropática em polineuropatia diabética.
Mexiletina também provou ser protetora dos neurônios após lesão medular, lesões
na cabeça e isquemia cerebral, em grande parte, bloqueando a excitotoxicidade.
Com base em estudos anteriores, a mexiletina aparece para
penetrar no sistema nervoso central, em concentrações suficientes para conferir
uma proteção significativa. Recentes estudos não publicados do laboratório do
Dr. Robert Brown, da Universidade de Massachusetts também têm demonstrado que a
ingestão de mexiletina em ratos geneticamente modificados para expressar
elevados níveis do transgene mutante citosólica dismutase cobre - zinco
dismutase- 1 (SOD1) prolonga a sobrevivência em estes animais.
A mexiletina já tem aprovação do FDA como um agente
anti-arrítmico e sabe-se muito sobre a farmacologia e a segurança deste
medicamento, exceto em ELA. Em ELA serão excluídos do estudo pacientes com uma
história de doença cardíaca, porque a mexiletina é contra-indicada nesses pacientes,
mas é uma boa escolha para continuar os estudos em um ensaio clínico para ELA.
Fonte: http://www.elaandalucia.es/inicio/85-noticias/667-ensayo-clinico-con-mexitelina-en-la-ela.html
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