Por Antonio Jorge de Melo

Claro, guardadas as devidas
proporções e diferenças, até porque a AIDS é uma doença epidêmica, está associada a comportamentos de risco, e medidas
são tomadas em conjunto a nível mundial para combate-la, o programa Anti-AIDS no Brasil possui
recursos elevadíssimos, é a "menina dos olhos" do Ministério da Saúde.
Tudo bem, nada contra. O que devemos considerar é que esse critério não é levado
em conta para o tratamento, concientização, e medidas outras para as doenças
neuromusculares, um conjunto de doenças neurodegenerativas que possuem um elevado índice de letalidade e de
incapacitação, entre outras coisas, e que causa um imenso sofrimento e angústia tanto no paciente, quanto em toda a sua família, alem das dificeis questões sociais aí implicadas.
No Brasil, no que tange a programas de saúde
pública, "pau que dá em Chico, não dá em Francisco".