Sou médico,
com formação em cirurgia geral e proctologia. Os sintomas da ELA começaram a
aparecer em mim, há 25 anos. Na minha família somos 6 irmãos, quatro desenvolveram
a mutação.

Isso no permitirá ter um número expressivo de pessoas acometidas, o que
sensibilizaria os órgãos públicos a investir mais em pesquisa, e também termos
mais dados epidemiológicos (clínicos) das diversas manifestações da doença. Na
minha família (irmãos) somos quatro acometidos com evolução bem distinta. Eu,
por exemplo, tenho a doença há 25 anos. Ainda caminho, mas com dificuldades
crescentes. Um irmão, 7 anos mais novo, já é cadeirante; outro está confinado
no leito. Ou seja, a ELA se manifesta de formas variadas. Por quê ?
Somente estudos clínicos poderão responder a estas indagações. Participamos,
como paciente, das pesquisas da USP, no Centro do Genoma Humano.
Alguns avanços
têm acontecido. Tenho esperança!
Gostaria
de receber informações de todos aqueles que têm o diagnóstico da ELA 8 para
enriquecer nossa arvore genealógica. É muito importante que informem com o
máximo de detalhe, os nomes das pessoas, com sobre nome completo, inclusive de
avós, bisavós, onde nasceram, de onde vieram seus ancestrais, etc. Essas
informações ficariam disponíveis a todos que se interessarem. Grande parte dos
meus ancestrais vieram de famílias do norte de São Paulo (Guaratinguetá), Santa
Rita do Ibitipoca, Rio Novo, Guarani, etc.
Um
abraço a todos,
Contato: cezar.augusto@fdc.org.br