Por Antonio Jorge de Melo
Definitivamente viajar
para outro estado de ônibus quando você é cadeirante é pedir para se aborrecer.
Na maioria das vezes faço meus deslocamentos de carro, ou quando possível, de
avião. Mas há situações em que a melhor relação custo-benefício é viajar de
ônibus, contanto que você não seja um cadeirante, por que se for,
prepare-se para o estresse, para o descaso, e para a falta de conhecimento e de
aplicação de mais uma lei entre tantas outras no Brasil, que só existem no papel,
mas que não são cumpridas de fato e muito menos fiscalizadas. Refiro-me a Resolução
Nº3871/2012 da ANTT, sobre a qual já tive oportunidade de escrever em duas
outras postagens:

contundente e firme confronto com esses 2 funcionários, eles
resolveram então agir.
Mas a questão é que,
embora a cadeira de transbordo esteja disponível nos terminais rodoviários,
contudo, ninguém sabe como maneja-la de forma correta, segura e adequada. Pelo
contrário, observamos um total desconhecimento geral, e ausência de treinamento,
que deveria ser de responsabilidade tanto da empresa de ônibus, quanto do órgão
gestor do terminal rodoviário de cada município.
Chegando em Juiz de
Fora, a mesma situação se repetiu. Quem conseguiu preparar a cadeira para meu
desembarque foram as pessoas que lá me aguardavam. No retorno as 18:30 foi
ainda pior. Quem me embarcou foram 2 amigos, diante da total falta de
conhecimento e capacitação de 1 funcionária da empresa Progresso que havia levado
a cadeira para meu embarque, bem como da funcionária do terminal rodoviário que
também lá estava.
Por fim, fazendo a
minha terceira abordagem e insistindo no mesmo tema, tenho esperança que, de
alguma forma isso possa contribuir com uma mudança de cultura e de comportamento
por parte das pessoas e das instituições envolvidas. Tomara.